sexta-feira, 17 de abril de 2009

Velhos hábitos...

Saudações, bons e velhos e assíduos leitores, é bom vê-los de novo depois de um intervalo de menos de trinta dias para variar. Não que eu tenha nada de útil para dividir com vocês, apenas desisti de pensar que um dia eu possa ter. Passemos então às baboseiras de sempre.
Eu sou invisível. Ponto. Simples assim.
Não no sentido espectrometral da coisa. Eu sou até bem mais visível do que eu gostaria. Porém sempre tenho a sensação de estar cuidadosamente posicionada sobre um ponto cego, do qual somente as pessoas certas podem me ver. E é definitivamente um sentimento engraçado ter que viver aparecendo e desaparecendo o tempo todo como um Mister M.
E mais: posso dizer que vivo nessas condições há aproximadamente oito anos. Mais incrível ainda é saber que antes do aparecimento desse véu funesto eu até sabia o que fazer da minha vida.
O problema é que este superpoder não me serve mais de nada. Há muito eu tento encontrar o botão pra desligá-lo, mas parece que ele não veio como opcional de fábrica. Consultando uns tutoriais vida afora, descobri que há, sim, um jeito infalível de tornar meu ser visível para uma ou mais pessoas ao mesmo tempo: basta que eles ouçam a minha voz. Mas como ter certeza de que o que eles vão ouvir não vai lhes tirar a vontade de ver a origem do instrumento?
Au revoir.

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