Puxa, eu já tinha um post prontinho para colocar aqui hoje (isso mesmo, não pense que vou abandonar isso aqui tão cedo! Eu faço desenhos no Paint - sou uma pessoa paciente), mas lendo as últimas postagens e, principalmente, o último assunto, percebi que este blog andava meio... soturno demais. Parece um espaço cibernético feito para que uma assalariada insatisfeita com a vida possa reclamar sem receios sobre as injustiças do mundo. E, bem, sinto informar que não sou nem mesmo assalariada.
Eu fiz este blog para pensar. Mas pensar definitivamente não é uma coisa que me faz bem. Eu diria que tenho uma tendência pessimista tradicional da minha família por parte de mãe, passada religiosamente por muitas gerações. Quem me dera ter puxado meu lado italiano, sempre falando de macarronadas e do fogos do natal de 95.
O fato é que hoje estou escrevendo aqui à meia noite, o que é algo muito raro. Muito, muito raro mesmo. Isso porque eu geralmente me lembro de fazer algo útil (útil??) na internet, como escrever aqui, somente por volta das duas da matina. É claro que existe um post aqui que, se não me engano, foi enviado às oito da noite, mas deve ter ocorrido num dia excepcionalmente ocioso que eu não espero que se repita.
Depois de escrever minhas bobagens diárias (aqui ou no meu caderninho de cabeceira), ainda fico mais duas ou três horas na cama escutando música, e pego no sono por volta das cinco ou seis da manhã, resultando num saldo de poucas horas dormidas toda noite. Sim, este é um dos muitos motivos pelos quais eu montei este blog, meu enorme e sufocante ócio diário. Não que eu passe o dia todo sem fazer nada - todas as minhas tardes e parte das noites são ocupadas com alguma coisa - mas essa constante falta do que fazer com minha massa cinzenta me deixa extremamente entediada. Se não fosse o teatro, ou a música - ah, a música - acho que enlouqueceria, ou talvez me tornasse uma pessoa sã demais, quem sabe?
Por falar em música, estou começando a achar que ecletismo faz mal à saúde. Isso não pode ser normal. Existem pessoas ecléticas (ou posers que fingem gostar de "tudo, exceto funk e pagode"), mas a minha playlist está condenada a vagar solitária pela galáxia para todo o sempre. Eu mesma me assusto, sabe? Às vezes, me pego examinando a coleção de cds do meu pai (a única pessoa REALMENTE eclética que eu conheço, e não me refiro apenas à música) e encontro alguns títulos realmente duvidosos. E penso "caramba, como ele pode ouvir essas coisas?" enquanto vou colocando no cd player para tocar. E o pior é que enquanto a música toca, na maioria das vezes preciso confessar que "puta que o pariu, estou gostando!!", ou "caralho, não é que essa porcaria é boa mesmo?".
Por outro lado, existem aquelas músicas de que ninguém gosta, mas todo mundo bate discretamente o pézinho quando começa a tocar. Pois é, acho que no fundo todo mundo inventa o estilo que mais agrada para si mesmo, e, escondido, vai escutar os cds do Zeca Pagodinho da tia.
Esse post foi o mais sem noção até agora, e não vou editá-lo de propósito. Acredita que já faz um mês que o Verdades de Mentira está aberto e eu ainda tenho idéias para escrever? Aproveite, elas estão acabando - ou não.
Au revoir.
Eu fiz este blog para pensar. Mas pensar definitivamente não é uma coisa que me faz bem. Eu diria que tenho uma tendência pessimista tradicional da minha família por parte de mãe, passada religiosamente por muitas gerações. Quem me dera ter puxado meu lado italiano, sempre falando de macarronadas e do fogos do natal de 95.
O fato é que hoje estou escrevendo aqui à meia noite, o que é algo muito raro. Muito, muito raro mesmo. Isso porque eu geralmente me lembro de fazer algo útil (útil??) na internet, como escrever aqui, somente por volta das duas da matina. É claro que existe um post aqui que, se não me engano, foi enviado às oito da noite, mas deve ter ocorrido num dia excepcionalmente ocioso que eu não espero que se repita.
Depois de escrever minhas bobagens diárias (aqui ou no meu caderninho de cabeceira), ainda fico mais duas ou três horas na cama escutando música, e pego no sono por volta das cinco ou seis da manhã, resultando num saldo de poucas horas dormidas toda noite. Sim, este é um dos muitos motivos pelos quais eu montei este blog, meu enorme e sufocante ócio diário. Não que eu passe o dia todo sem fazer nada - todas as minhas tardes e parte das noites são ocupadas com alguma coisa - mas essa constante falta do que fazer com minha massa cinzenta me deixa extremamente entediada. Se não fosse o teatro, ou a música - ah, a música - acho que enlouqueceria, ou talvez me tornasse uma pessoa sã demais, quem sabe?
Por falar em música, estou começando a achar que ecletismo faz mal à saúde. Isso não pode ser normal. Existem pessoas ecléticas (ou posers que fingem gostar de "tudo, exceto funk e pagode"), mas a minha playlist está condenada a vagar solitária pela galáxia para todo o sempre. Eu mesma me assusto, sabe? Às vezes, me pego examinando a coleção de cds do meu pai (a única pessoa REALMENTE eclética que eu conheço, e não me refiro apenas à música) e encontro alguns títulos realmente duvidosos. E penso "caramba, como ele pode ouvir essas coisas?" enquanto vou colocando no cd player para tocar. E o pior é que enquanto a música toca, na maioria das vezes preciso confessar que "puta que o pariu, estou gostando!!", ou "caralho, não é que essa porcaria é boa mesmo?".
Por outro lado, existem aquelas músicas de que ninguém gosta, mas todo mundo bate discretamente o pézinho quando começa a tocar. Pois é, acho que no fundo todo mundo inventa o estilo que mais agrada para si mesmo, e, escondido, vai escutar os cds do Zeca Pagodinho da tia.
Esse post foi o mais sem noção até agora, e não vou editá-lo de propósito. Acredita que já faz um mês que o Verdades de Mentira está aberto e eu ainda tenho idéias para escrever? Aproveite, elas estão acabando - ou não.
Au revoir.
Um comentário:
meio que no leito de morte estou, mas enfim, nao sou ecletico eu acho.
^^
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