
Exatamente! O assunto de hoje (na verdade, foi o de ontem, mas quem disse que eu me animei a escrever?) são os espelhos. Pois é, mas de quais eu vou falar? Daqueles pedaços de vidro platinados que refletem tudo que aparece na frente? Também. Na verdade, como um espelho mesmo, esse blog serve mais para eu ter uma idéia do que tem dentro de mim. E, por que não, fora também.
Espelho é uma coisa traiçoeira. Literalmente falando, muitas vezes não gostamos muito da imagem que vemos refletida neles. E quanto menos gostamos, mais e mais as tão famosas máscaras se fazem necessárias. Não nos sentimos seguros sem elas. O que realmente importa, no fundo, não é como os outros nos enxergam, e sim como nós pensamos que enxergam. Parece uma necessidade natural nossa transformar o próprio corpo num cartão de visitas ambulante. Para que saibam (ou pelo menos imaginem) o que esperar quando se aproximarem o bastante para uma conversa. Não concordo com a expressão "a primeira impressão é a que fica", mas é nela que nos baseamos quando nos vestimos e preparamos para sair de casa todos os dias.
Figurativamente falando, imagino que os espelhos sejam muito mais complicados. Acho que se ver através de um espelho seria a capacidade de perceber a si mesmo por trás de todas as defesas e mentiras que criou para si ao longo dos anos. Olhar bem dentro dos próprios olhos e reparar dentro deles a mesma essência da criança que viveu um dia em você. Os mesmos medos. Os mesmos prazeres. As mesmas vontades não realizadas.
É ser capaz também de conciliar os sentimentos da criança com os pensamentos do adulto que surgiu com a vida. Enfim, o poder de distinguir a pessoa da personagem. Afinal, quem é o EU que conheço? Me faço essa pergunta quase todos os dias... Você realmente conhece o seu? (uau, que pergunta mais... filosófica!)
Eu já disse que eu AMO teatro? =)
Au revoir.
Espelho é uma coisa traiçoeira. Literalmente falando, muitas vezes não gostamos muito da imagem que vemos refletida neles. E quanto menos gostamos, mais e mais as tão famosas máscaras se fazem necessárias. Não nos sentimos seguros sem elas. O que realmente importa, no fundo, não é como os outros nos enxergam, e sim como nós pensamos que enxergam. Parece uma necessidade natural nossa transformar o próprio corpo num cartão de visitas ambulante. Para que saibam (ou pelo menos imaginem) o que esperar quando se aproximarem o bastante para uma conversa. Não concordo com a expressão "a primeira impressão é a que fica", mas é nela que nos baseamos quando nos vestimos e preparamos para sair de casa todos os dias.
Figurativamente falando, imagino que os espelhos sejam muito mais complicados. Acho que se ver através de um espelho seria a capacidade de perceber a si mesmo por trás de todas as defesas e mentiras que criou para si ao longo dos anos. Olhar bem dentro dos próprios olhos e reparar dentro deles a mesma essência da criança que viveu um dia em você. Os mesmos medos. Os mesmos prazeres. As mesmas vontades não realizadas.
É ser capaz também de conciliar os sentimentos da criança com os pensamentos do adulto que surgiu com a vida. Enfim, o poder de distinguir a pessoa da personagem. Afinal, quem é o EU que conheço? Me faço essa pergunta quase todos os dias... Você realmente conhece o seu? (uau, que pergunta mais... filosófica!)
Eu já disse que eu AMO teatro? =)
Au revoir.
Um comentário:
"What is a man? A little pile of secrets!"
- Dracula (in: Castlevania, Simphony of the Night) -
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