segunda-feira, 30 de abril de 2007

Sobre as teorias (desabafo).

Pois é, só pelo formato deste blog, já dá pra se ter uma certa noção de como é a tal Mascarada que escreve nisso aqui: uma total "newbie" em assuntos de computador (não preciso nem dizer que não entendo nada de códigos HTML), desocupada em tempo quase integral (tá, por enquanto faço algumas coisinhas, mas ainda assim, desocupada) e como conseqüencia de ter tanto tempo livre, alguém que acaba pensando em milhões de abobrinhas, perfeitas para serem publicadas num blog como este.
Por isso mesmo, quando eu digo que esta é uma homepage totalmente inútil, não é a toa. Veja bem, não sou uma pessoa muito estudada, nunca mergulhei fundo na personalidade de Fausto nem muito menos procurei me aprofundar no que um Príncipe deve fazer para ser um bom governante. Não entendo de sociologia além do que entenderia um aluno razoável de terceiro ano do médio, e poucas vezes tive paciência para ler por inteiro uma obra sobre o assunto. As coisas que eu escrevo aqui não passam de reinações de uma mente ociosa. Não devem ser levadas (muito) a sério e eu nem sequer sei se vou pensar do mesmo jeito no dia seguinte. Este blog tem o único objetivo de registrar os meus presentes pensamentos para que eu possa ter uma avaliação do meu próprio crescimento no futuro; quanto do que eu pensava fazia algum sentindo, e de que tipo de idéia eu serei capaz de rir quando estudar mais a respeito.
Enfim, este post mesmo no fim das contas não serviu de coisa nenhuma (e algum serve??), a não ser se mostrar como mais uma propaganda de porque você NÃO deve ler isto aqui... Whatever... Duas pessoas lendo essas verdades de mentira já me parecem um recorde de audiência, e se você é apenas um infeliz desconhecido que está passando por acaso, peço desculpas se ocupou o seu precioso tempo lendo minhas escusas... (não parece que assim perdeu toda a magia? A cada post eu vou deixando essa página menos interessante... ¬¬)
Au revoir.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Pré-conceito do conceito

"Só uma observação: vadia é vadia não importa sua cultura... e sinceramente, é mais fácil ver uma mulher vulgar num baile funk se esfregando (nada contra) do que em uma exposição de artes, teatro municipal e curtindo obras de Moliére...."

Post copiado na íntegra da comunidade do orkut "Odeio mulher vulgar"

Na boa, eu realmente preciso comentar? Bom, pra quê serviria este blog se eu não o fizesse... ¬¬
Afinal, o que é a tal da 'mulher vadia'? O que a sociedade em geral julga como vulgar e promíscuo (e ao mesmo tempo, cultua entre quatro paredes)?
E o que vem a ser o 'nada contra'? O cara mete o pau, critica, critica e depois vem com um "nada contra"?? Tenha dó, né?
E essa hipocrisia toda, não sei, parece até que nasce com a gente... temos medo de expressar a nossa verdadeira opinião, e temos o nojento hábito de conceituar sem conhecer...
Pior que isso, só mesmo o preconceito passado de pai para filho... aquela acusação velada, aquele comentário mesquinho que você ouve (sempre acompanhado de um "nada contra") desde os primeiros anos de sua vida vai sendo absorvido... E quando você se dá conta, compactua com tudo aquilo que mais abomina: a discriminação.
"Vai te catar, seu boiola!"
"Mas já é um viado!"
"Homens não deveriam se beijar em público! Nada contra, mas é muito feio"
"Ah, mas isso é serviço de preto!"
"Não sou nazista, mas que eles têm dinheiro demais, isso têm..."

"Sabe o que acontece quando um negro pisa num monte de bosta? O monte fica maior ainda! hahuahauhauhahua" >> piada enviada para o meu msn por um infeliz agora devidamente bloqueado e excluído.

Nada contra piadas como essa? "É tudo brincadeira"? Pode até ser, mas não ando mais disposta a aturar esse tipo de comentário quadrúpede. Gay não é sinônimo de ofensa. Negro não é sinônimo de ser inferior (aliás, existam raças ou não, o problema está justamente em tentar colocar tudo no mesmo saco... Somos todos diferentes SIM, e nem por isso ninguém é superior à ninguém, mas isso é papo pra outro post). Mini-saia não é sinônimo de vadia (meu pai, O QUE É A VADIA? Mais um post...). E ouvido de Mascarada não é sinônimo de pinico. Nunca mais.
Au revoir.

PS: Você está relendo? (tente não rir muito alto, a vizinhança pode reclamar...) Está um pouco diferente do anterior porque tentei atualizar algumas coisas e o Google me fez o favor de apagar tudo... mas a idéia principal continua a mesma...


domingo, 22 de abril de 2007

A máscara da Mascarada.

Pois é, cá estou eu de novo, desta vez p/ escrever sobre máscaras sociais. Uau, estou ficando boa nisso (ainda bem que para escrever um blog é de graça, porque com certeza a editora que se aventurasse a publicar um livro meu teria prejuízo).
Bom, eu não vou realmente fazer afirmação nenhuma desta vez, vou mais é lançar perguntas. Por que será que ninguém é o que aparenta ser realmente? Ou melhor, por que existem manias a que só nos rendemos sozinhos, ou pensamentos sobre pessoa X ou Y que guardamos somente para nós mesmos?
É uma coisa interessante para se pensar, não é mesmo? (na verdade... não, mas como meu tempo anda bastante ocioso ultimamente, me dou essas atividades inúteis). Há certas coisas que guardamos por medo de que X ou Y se zanguem, ou mesmo por receio de nos acharem loucos varridos. Mas o mais engraçado mesmo é que ninguém sabe o que seria um ser perfeitamente normal. "Ah, eu sou louca de pedra." Todos temos manias íntimas, coisas que achamos estranhas e mesmo assim passamos a vida procurando nos encaixar (ou nos distanciar) de um conceito que não existe. E para isso, usamos as máscaras. A máscara do bonzinho, da símpática, do que está sempre de bem com a vida e até mesmo do marrento ou durão que nunca gosta de ninguém. Eu, particularmente, acho que um caso patológico dessa tal máscara levada a sério demais são os chamados Posers. Você sabe que não existe ninguém tão centrado em determinado assunto assim, e mesmo assim, o dito indivíduo insiste em querer mostrar que é. Na sua maioria, eu diria que os Posers sofrem da chamada 'Síndrome do Underground', pois eles sempre querem parecer diferentes em tudo que fazem. Não importa o que você faz para isso. O que basta é parecer diferente.
Cidades cheias de tribos dos estilos mais diversos, grupos de protesto contra a mesmisse, quando na realidade nem sequer sabem o porquê de estarem ali. Fascinante como Posers clássicos gostam de citar livros antigos, bandas desconhecidas ou mesmo criar blogs para demonstrar quão tortas são as idéias que vivem em sua cabeça... é, tem uma poser dentro de mim, gritando para se libertar, assim como eu aposto que você já foi um, por um período maior ou menor, quando não fazia a menor idéia do que queria ser.
No fim das contas, além de ter que aprender a lidar com as diferenças, temos que aceitar o fato de que somos iguais a todo o resto...
No próximo post vou tentar explicar por que eu tenho uma aversão tão grande aos falsos moralistas (e por que admito ser uma). Não esqueça de deixar de conferir!
Au revoir.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Pondo os is nos pingos.

Muito bem, vamos postar qualquer coisa neste blog, pois já que me dei o trabalho de criá-lo, que sirva para algum propósito (nem que seja para eu mesma não esquecer de minhas próprias teorias... estaria o computador substituindo a boa e velha caneta? Nãaao...).
Ok, por que "Verdades de mentira"? Boa pergunta! A verdade (de mentira), é que este seria o único título decente (ou não) para um blog que ainda não havia sido utilizado. Que chato, não? Perdeu todo o mistério. Assim nem parece que eu fiquei horas e horas na cama escrevendo sobre questões existenciais inúteis antes de decidir abrir este meu espaço no mundo cibernético. O problema é que, agora que estou aqui, simplesmente não sei como me explicar.
Acho que tudo começou como uma simples afirmação em uma conversa de meio de expediente. Nada demais, nada mirabolante, mas uma afirmação impensada que gerou uma grande discussão e virou uma bola de neve. Aconteceu de uma colega minha mais uma vez vir se gabar de ser a pessoa mais sincera que conhecia, que dizia a verdade que fosse, doa a quem doesse etc e tal. E eu, grande intimista das verdades da vida, acabei deixando escapar que "no fim das contas, aqueles que se dizem mais sinceros, são os que mais mentem". Nem preciso mencionar que a tal colega ficou furiosa. Mas como é que eu ia assim, sem mais nem menos, tripudiar na idéia que ela tinha dela mesma?? "Está me chamando de mentirosa, então?" A minha sorte é que hoje em dia não convivo mais no mesmo ambiente que ela porque, na verdade, não sei como não apanhei até hoje.
Mas, veja bem, a minha linha de pensamento é tão simples! É comprovado cientificamente que mentimos todos os dias, pelo menos umas vinte vezes. Isso mesmo, PELO MENOS vinte vezes. É claro, a maioria mentiras bobas e sem importância, de cunho social ou para te livrar de uma bronca por ter chegado atrasado. O fato é que muitas vezes essas mentiras passam despercebidas até mesmo pelos próprios contadores, tão acostumados estão a dizer sempre a mesma lorota. Tudo bem, até aí, nada demais. Apenas mentiras inocentes. O problema de se ter uma idéia tão absolutamente sincera (e irreal) de si mesmo é que se perde a liberdade. O que, a liberdade para mentir, você quer dizer? Não. A liberdade de encarar sua identidade como quiser, liberdade para pensar e até mesmo a liberdade para mudar de idéia. Não é novidade para ninguém que quem se define, se limita. Quem acha estar acima de qualquer mentira passa a adotar tal comportamento mais por orgulho do que real intenção de dizer a verdade. E tenta mostrar a todos uma imagem que não é realmente sua, o que já é, em si, uma mentira. Não estou dizendo que não há pessoas sinceras, longe de mim. As mentiras do dia-a-dia nada têm a ver com aquelas que machucam e escondem perigos. Estou dizendo apenas que exibir a sua valorosa "sinceridade" como um trofél é atitude de quem não pensa no real sentido da palavra, gosta apenas de contrariar ou dar a sua opinião de que a roupa do seu amigo realmente não combina com ele. Quanto ao que realmente importa, como dizer como está se sentindo uma droga hoje ou porque na verdade você inveja aquela sua colega que diz não suportar, poucas pessoas tem a coragem de ser sinceras, consigo mesmas e com os outros. Mas isso não é motivo para vergonha, ou orgulho. É apenas ser humano, tentando se afirmar de alguma maneira, e sentir que faz a diferença num meio onde todo mundo é igual.
É, como conclusão só se pode tirar que eu realmente não sei como me explicar, e com certeza teria muito mais sucesso se fosse mais sucinta. Whatever, ninguém vai ler isto aqui mesmo, né?! =D
Cenas do próximo capítulo: Todos as usam. Mas o porquê das máscaras?
Breve, num pc perto de você. =]
Au revoir.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

O que você não precisa saber.

Saudações. Aqui, caro colega que não existe, escreverei sobre tudo que não sou e o que não penso. Isso mesmo, este blog inútil foi criado com o intuito da negação das idéias. Não será lido por viva alma, pois não passei o endereço disso p/ ninguém (embora esteja considerando mandá-lo para os meus inimigos mais íntimos), não conterá novidades sobre a minha interessantíssima vida cotidiana, não falará sobre sobre os marsupiais saltitantes da Malásia e tampouco mostrará relatos (emo)cionantes sobre como a minha existência está uma merda.
Não, neste espaço tão gentilmente cedido pelo Google, escreverei apenas sobre o nada. O nada que enche a cabeça de nossos jovens. O nada cósmico em que brevemente se transformará o nosso planeta. O nada de que é feito, eu suspeito, o chantily e o algodão doce. E, é claro, o nada que habita tão insistentemente a minha cabeça.
Basicamente, falarei das idéias mais indignas de crédito que já passaram pelos meus neurônios nestes meus (número anônimo) anos de vida. Por isso mesmo, para este primeiro post do meu novo, lôngevo e próspero blog (o quê, você não riu? Ahh...), eu reservei apenas um aviso: NÃO ME RESPONSABILISO PELOS DESOCUPADOS QUE LEREM ESSA PORCARIA! FUI CLARA? (Será que ficou bem visível? É, eu sei que letras piscantes e rebolantes como aquelas do msn chamariam mais atenção, mas seriam trabalho demais pra mensagem de menos...)
Então, meu caro amigo imaginário, não espere atualizações freqüentes contendo detalhes dos meus devaneios. Estes clarões de insanidade vêm e vão. Portanto, calculo que nosso próximo encontro deverá acontecer em meados de 2019. Sendo otimista.
Agora, sugiro que vá ocupar seu tempo. Porque se chegou ao ponto de ler o post de um blog como este, imagino que não ande tendo muito o que fazer. (Sim, eu sei que estou falando sozinha, mas eu sempre quis imitar o estilo do Machado de Assis =B).
Au revoir.