quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Procrastinação crônica.

Bom, é isso aí colegas, aqui estou eu de novo, após dois meses de ausência e de madrugada, como sempre. Eu tinha a esperança de nunca mais ter que voltar a escrever aqui, nem fazer mais nada. Mas talvez a vida ainda valha a pena, ou eu não estaria aqui. Por que eu digo isso? Cara, não sei. Mesmo. Nadinha mudou desde o último post, continuo achando tudo uma merda, exceto o show de ontem, que foi um tesão.
Talvez seja isso mesmo. Algumas coisas ainda me fazem sorrir. Ouvir música boa. Rever um amigo querido depois de muito tempo e ele te receber com um sorriso. Andar com os amigos sem nada pra fazer. Conversas idiotas e aleatórias. É disso que a vida é feita, e eu só estou fazendo papel de boba esperando algo mais. Mas... ah, às vezes eu fico tão cansada de fazer essa caminhada sempre sozinha. Nunca aprendendo a me entregar, sempre na defensiva. Sempre com medo. Sem aquela química. Sem aquele beijo de tirar o fôlego. Sem aquele comentário maroto.
Sempre sem companheiro. Amigos com os quais nunca posso ou não sei contar. Do que a vida é feita quando é construída sozinha?
Au revoir.

PS: Estudar quando precisa, como faz?

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Palavras ao vento

Desistir, como é?
Deixar pra trás as angústias e se entregar à uma dor maior
Maior que eu,
maior que o mundo,
muito maior do que a própria dor.
O ser acima do ter
acima da existência que já não mais existe.
Lançar-se às fagulhas sem medo de se queimar.
Pular no abismo sem volta,
antes mesmo que a vida se perca.
Pois só uma coisa ainda me aprisiona
num mundo de covardes
Laços eternos esperando a decomposição
podridão
putrefação.
Depois, apenas o doce som do silêncio.

sábado, 23 de agosto de 2008

Pequenas caquinhas.

Não sei direito, mas acho que este é um fato inédito neste blog, eu postando dois dias seguidos (se levar em conta a contagem das horas, no mesmo dia).
Mas acabei de saber de um acontecimento que me impeliu a escrever. Perdi um amigo. Mas não por um mal-entendido. Eu o expulsei da minha vida.
Eu sabia que isso aconteceria. Mas não achei que me afetaria tanto. Porque eu só consigo fazer cagada nessa vida?? Porque esse meu medo de conflitos só consegue fazer as coisas piorarem? Porque ninguém é capaz de ver, por trás da minha fachada de indiferença, que tudo que eu sinto é medo?
Mas agora não adianta chorar. Pedir perdão não adianta mais. Pedir que alguém esteja aí pra mim quando eu precisar, como posso fazer isso? Eu abandonei à míngua quem mais precisava de mim. O preço a ser pago é a solidão.
Reclamar da vida não adianta. O que adianta é viver. Tente sentir o mesmo nojo de mim que estou sentindo agora, se puder. Mesmo que você seja a pessoa que eu magoei em questão, não conseguiria sentir algo tão intenso por alguém tão baixo.
Au revoir.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Triciclo vital.

Olá meus amigos da rede Bobo, estamos de volta com a transmissão do blog da mascarada, O blog mais visitado pelas moscas de todo o Brasil!
Sem mais delongas, vamos ao assunto de hoje, que será... Bom, aposto que posso pensar em alguma coisa até este post acabar. A verdade é que venho tendo vontade de escrever já há algum tempinho, mas não consigo organizar as minhas idéias o bastante para tal. Este será mais um post que não vale a pena ser lido, não por fazer parte do meu acervo inútil de idéias, mas por não fazer. Sabe, apesar de eu não achar meus escritos muito revolucionários, a minha esperança é que cada um pense um pouco no assunto em questão, mesmo que um minuto após a leitura seja capaz de esquecer de tudo por um sanduíche de queijo. Era essa a minha proposta ao criar o blog, mas lastimavelmente a cada postagem venho me distanciando mais do objetivo original. Mas que seja.
A cada dia que passa invejo com mais intensidade os vegetais, seres vivos que não precisam mover um galho para interagir com o ambiente à sua volta. Toda a natureza como conhecemos depende deles para que seu equilíbrio não seja maculado, e no entanto eles não precisam trabalhar por isso. Precisam apenas SER.
Pois tenho pensado seriamente em parar de tentar. Não há um dia em que não me pergunto se a solidão não é mesmo uma opção. O ser humano é por excelência um animal social, mas por que não podemos simplesmente ser, como as plantas, para que o mundo gire ao nosso redor? Por que são necessários tantos anos de frustrações para percebermos que a nossa triste natureza nos obriga a conviver e a depender do que nos machuca? Por que existir não é o suficiente?
Nós passamos a vida, ou pelo menos parte dela, sendo enganados com a possibilidade do amor eterno, da felicidade perene, da imortalidade, mesmo que imaterial. Mas nada disso existe. O que existe são os momentos felizes, tão escassos na sociedade caótica em que vivemos.
Por mais que eu olhe pela janela, por mais que me esforce para ver a recompensa no final do arco-íris, o mundo não me parece mais digno do meu esforço, agora que descobri a farsa. Não tenho mais a esperança de ser feliz, mesmo que por momentos fugazes. Não acho que algum dia vá encontrar alguém que seja capaz de me amar pra sempre, assim como não me julgo mais capaz de amar alguém com essa dedicação eterna. Não acredito na imortalidade da alma, ao menos não da minha, visto que me sinto morta desde o momento em que nasci.
Então, quanto ainda falta para que as árvores sejam beneficiadas pela minha essência? Quanto mais devo esperar pela decepção, para que finalmente me dê o direito do derradeiro momento?
Só a vida responderá. E minhas preces são para que esta resposta chegue o mais rápido possível.
Au revoir.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Viver x Existir

Olá, queridos leitores imaginários (e uma de carne e osso!). Como pude deixá-los mais de mês esperando, não? E o que vocês recebem em troca, depois de tanta espera? Apenas mais um post saindo do forno, que aliás não tem nada de especial. POis vamos ao pensamento de hoje sem mais delongas.
Faz já algum tempo que vi uma frase do Oscar Wilde que define a minha vida:

"Viver é a coisa mais rara que há. A maioria das pessoas apenas existe."

Sim, caro leitor. Eu me encaixo no segundo grupo, daqueles que apenas passam pela vida observando pela janela. Não que me orgulhe disso. Mas como não há ninguém pra ler mesmo, ou quem lê 1. já sabe disso ou 2. não me conhece, então não tem problema confidenciar isso pra vocês. O que acontece é que eu sou covarde. Muita gente é, mas pelo menos eu admito isso pra mim mesma, o que acredito que seja ao menos um começo. Mas de nada adianta saber de seus defeitos se vocês não faz nada para mudá-los. E é aí que entra o comodismo. E puxa, há quanto tempo tenho a idade emocional de uma menina de 6 anos? Quando foi que parei de crescer, que parei de tentar? Quando foi que passei a ter certeza de que a vida não valia a pena? De que não havia nada nem ninguém lá fora que valesse o meu esforço? Porque desisti de VIVER tão cedo? São perguntas que me faço todos os dias, e achar a resposta talvez seja um meio de quebrar esse muro que há entre mim e a humanidade. Enquanto isso, vou existindo. Enquanto houver alguém que se importe, ou enquanto não tiver coragem para tomar uma atitude, seja para a vida, seja para a morte.
E sabe, esse pode até parecer o post mais pré-adolescente que escrevi até agora, mas temo discordar. Pré-adolescentes tem amigos, inimigos, brigas, lutas, namoros, ilusões, tragédias insolúveis que se solucionam na semana seguinte. Até hoje, não me permiti viver nada disso. Talvez só o que reste para mim seja a ilusão.
Au revoir.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Persona non grata.

E assim começamos mais um post com uma mensagem positiva sobre a vida. Não adianta mais fingir que o que eu escrevo aqui faz algum sentido, nem tentar esconder que esse é apenas mais um blog comum em que uma garota (nem tão pré-adolescente quanto parece) comum escreve sobre seus sentimentos comuns. Pois vamos a eles, se não há mesmo mais o que escrever.
Engraçado como certas pessoas precisam de pouco para se alegrarem, e menos ainda para se magoarem. Me inclua nesse grupo. Hoje, porém, eu estou é irritada, e como seria de se esperar depois da breve descrição sobre minha pessoa, por um motivo besta.
Cara, o mundo seria tão mais simples se algumas pessoas simplesmente fossem um pouco mais coerentes! Se não dissessem o que não têm vontade, se não fizessem algo que fossem negar ter feito depois! Minha grande mãe é mestre na arte de se contradizer, sim senhor. Aliás, estranho eu falar da minha mãe aqui, não? Não é exatamente sobre ela o título do texto de hoje, mas de vez em quando ela realmente consegue me deixar de mal com a vida. Por que ela sempre gosta de agir em desacordo com o que disse há algumas horas atrás? Por que ela gosta tanto de achar que a única coisa que eu sei fazer na vida é ser incoveniente? Sabe, é realmente doloroso você receber toda essa dose de desconfiança da sua própria mãe. Por que ninguém é capaz de querer a minha presença por mais tempo que um par de horas? Não sei responder, mas se nem a minha mãe acredita que posso ser uma boa companhia para alguém, então alguma coisa deve estar realmente errada.

A propósito, mudando de assunto, por que será que eu tenho essa maldita mania de enxergar interesse onde não existe? Esse tipo de pegadinha já está me enxendo o saco, de verdade.

Eu gostaria muito de poder arrancar o meu coração e colocar um pedaço de esponja no lugar. Me importariam apenas os sentimentos dos outros, mas nenhum nasceria dessa baderna que é a minha mente. Aliás, às vezes me pergunto se existe alguém nesse mundo que merece que eu ou qualquer pessoa se importe com seus sentimentos. Ou mesmo se outras pessoas têm sentimentos. Minha mente é uma fábrica incansável de pensamentos tristes e desesperançados e por isso eu a odeio.
Não fez nenhum sentido o que tentei escrever hoje, tinha vários pensamentos esparsos na cabeça e não pretendo editá-los tampouco. Mas afinal, fantasmas não sabem ler mesmo.
Au revoir.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Vamos todos ser poetas.

Olá mais uma vez, amigos inexistentes. Cá estou eu de novo atualizando o blog menos visitado da internet. Na real não sei porque ainda escrevo aqui, nem porque comecei, o fato é que, enquanto puder, escreverei.
Estou aqui hoje com uma proposta dirente daquilo que tentei até hoje. Vim admitir que sou uma grande poser. Acho até que estava demorando. Mas sabe qual é o problema? Não me sinto mal admitindo isso. Afinal, quem nunca foi poser na internet, que atire a primeira pedra.
Tá, e eu com isso se você é poser, você me pergunta? Bom, eu tenho aversão a posers. Mesmo. E agora me pego agindo exatamente como aqueles que eu odeio. Não é uma gracinha? Mas está errado! Muito errado, super errado! Por que eu vivo caindo nesse tipo de contradição?
Sabe, eu queria que esse fosse um blog legal. Que ao menos vez por outra alguém LESSE esse negócio. Mas não pense que eu esqueci de passar o endereço dele às pessoas que eu conheço e que por isso não recebo nenhum comentário, não não! Não passei o endereço a ninguém de propósito, mas ainda assim quero leitores! Bem esperta, não? A verdade você já sabe qual é, eu queria provar que poderia fazer alguma coisa certa, que eu sou realmente diferente do mundo inteiro e que minhas idéias são tão aceitáveis que até mesmo desconhecidos gostariam de lê-las, como verdadeiras pérolas da literatura cibernética. Bom, desnecessário dizer que falhei miseravelmente, não? Pessoas normais não lêem, nem procuram blogs de estranhos na internet, mas mesmo assim eu tive esperanças.
Sabe, não é muito legal admitir esse tipo de coisa num lugar que todo mundo pode ler, mas como ninguém abre isso aqui mesmo, então não tem problema. Talvez no ano de 2089 eu deixe o endereço deste sítio realmente exposto em algum lugar, ou talvez antes disso, ou talvez nunca deixe. Isso ainda não decidi, até porque uma coisa mais importante vai ter que acontecer antes disso: eu aceitar minhas próprias idéias antes de esperar que outros façam isso por mim. E pior ainda! Terei que aprender a conceber as minhas PRÓPRIAS idéias, a parte mais difícil de todas (bom, pelo menos essa culpa não é só minha, ou você acha mesmo que aquilo que está na sua cabeça foi você quem pensou?).
Mas é isso aí. Talvez um dia você, ser aleatório, leia isso aqui, e quando acontecer, coloque sua opinião sobre o que leu (até porque, quando acontecer, eu não estarei mais ligando a mínima pra ela).
Au revoir.

segunda-feira, 31 de março de 2008

A las cinco de la tarde...

Este é o horário no qual vos escrevo, e no qual sinto uma imensa saudade, um sentimento de muito saudosismo para com o meu queridíssimo Lorca, poeta e dramaturgo que me proporcionou uma das melhores experiências de minha vida. Um salve.

LA COGIDA Y LA MUERTE

A las cinco de la tarde.
Eran las cinco en punto de la tarde.
Un niño trajo la blanca sábana
a las cinco de la tarde.
Una espuerta de cal ya prevenida
a las cinco de la tarde.
Lo demás era muerte y sólo muerte
a las cinco de la tarde.

El viento se llevó los algodones
a las cinco de la tarde.
Y el óxido sembró cristal y níquel
a las cinco de la tarde.
Ya luchan la paloma y el leopardo
a las cinco de la tarde.
Y un muslo con un asta desolada
a las cinco de la tarde.
Comenzaron los sones del bordón
a las cinco de la tarde.
Las campanas de arsénico y el humo
a las cinco de la tarde.
En las esquinas grupos de silencio
a las cinco de la tarde.
¡Y el toro, solo corazón arriba!
a las cinco de la tarde.
Cuando el sudor de nieve fue llegando
a las cinco de la tarde,
cuando la plaza se cubrió de yodo
a las cinco de la tarde,
la muerte puso huevos en la herida
a las cinco de la tarde.
A las cinco de la tarde.
A las cinco en punto de la tarde.

Un ataúd con ruedas es la cama
a las cinco de la tarde.
Huesos y flautas suenan en su oído
a las cinco de la tarde.
El toro ya mugía por su frente
a las cinco de la tarde.
El cuarto se irisaba de agonía
a las cinco de la tarde.
A lo lejos ya viene la gangrena
a las cinco de la tarde.
Trompa de lirio por las verdes ingles
a las cinco de la tarde.
Las heridas quemaban como soles
a las cinco de la tarde,
y el gentío rompía las ventanas
a las cinco de la tarde.
A las cinco de la tarde.
¡Ay qué terribles cinco de la tarde!
¡Eran las cinco en todos los relojes!
¡Eran las cinco en sombra de la tarde!
.

Au revoir.

sábado, 8 de março de 2008

Rumo à existência!

Oi, povo invisível! Olha só, menos de um mês pra atualizar de novo! Considerando a minha nova e pretendida empreitada, acharei ótimo se conseguir manter esse ritmo (claro que não vou, mas a esperança é a última que morre).
Pois bem, de novo, eu não tenho muito o que dizer. De acordo com o que se conclui dos posts passados (ao menos espero que sim), mais precisamente do dia 14 de janeiro, minha vida está tomando exatamente os rumos que tracei para ela nos meses derradeiros de 2007. O que é muito bom. Tenho até me deparado com agradáveis surpresas nos últimos dias. O que é melhor ainda. O fato é que tenho tido menos motivos reais (reais??) para reclamar ultimamente, exceto talvez o excesso de compromissos com o qual não estava acostumada. Ou seja, mais estupendo impossível.
O problema é saber quanto tudo isso vai durar. Na verdade, não estou exatamente esperando tudo desabar como sempre acontece, afinal tudo que sobe desce. Estou mesmo é querendo saber quanto vai durar esse meu bom humor todo. O problema nunca foi a minha vida, como os leitores bem sabem, o problema sou eu. Chame de depressão, chame de manha, chame do que quiser mas chame de alguma coisa, o fato é que nunca estou satisfeita por muito tempo. E embora eu saiba muito bem que isso faz parte de minha condição humana, me arrisco a dizer que encaro minha época de vacas magras com um drama ligeiramente maior do que a maioria (nãaaaao?).
Pela primeira vez em pelo menos 7 anos de existência, a minha principal meta de ano-novo não foi a mesma de sempre, o que eu já considero um progresso, visto que a outra era patética. Minha meta desta vez ficou sendo terminar o primeiro ano de faculdade, pura e simplesmente. Das duas, de preferência. Sinto que tendo este objetivo em mente, ao menos não irei tropeçar na primeira adversidade (nossa, que literário isso).
Mas agora, comecei a imaginar que tenho outra (meta). Me livrar dos meus traumas, e dessa vez de verdade. Ao contrário do que possa parecer, não quero me livrar da distimia, essa incansável companheira da minha existência. Não espero conseguir isso sozinha, ao menos não agora, não ainda. O que eu quero deixar de lado são velhas convicções, que eu mesma já vejo há muito ultrapassadas e ainda assim entranhadas em meu ser. Quero ler muito esse ano, e aprender o máximo que puder, fazer um nó nos miolos e criar uma confusão com tanta informação acumulada mesmo. Desatrofiar meu pensamento. Fazer novas amizades, reatar as antigas e principalmente, confiar nelas. Tentar quebrar o muro que me separa do mundo há tantos anos, e enfim me aproximar das pessoas. Cansei de sempre procurar companhia e, ao mesmo tempo, me impôr a solidão.
Não vai ser fácil cumprir todas essas promessas. Velhos hábitos são difíceis de mudar. Por isso mesmo, tenho a convicção de que precisa ser agora, enquanto ainda sou jovem e tenho meus picos de vontade. Porque eu não quero ser uma velha solitária e triste. Mais precisamente, porque eu não quero envelhecer.
Chega dos mesmos pensamentos pessimistas. Chegou a hora de manter a chama viva e me empenhar por isso.
Como eu já disse, não sei quanto vai durar esse meu arroubo de fé na felicidade, mas esse texto é pra marcar o meu desejo, e pra não me deixar desistir da próxima vez em que vier despejar minhas mágoas de mim mesma por aqui. Até lá, fiquem olhando.
Au revoir.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Himenópteros do universo.

Oi pessoas inexistentes! Pensaram que eu tinha desistido de vocês, hein? Pois cá estou eu de novo, para mais um pouco de diarréia mental.

Sabe aquele dia em que você acorda com vontade de escrever mas não tem nada em mente digno de se pôr no papel (ou, neste caso, no computador)? Pois é, estou em um desses dias. Mas o meu título foi inspirado, não? xD
E foi mesmo, na famosa "trilogia de quatro livros", o
Guia do mochileiro das galáxias. Ultimamente, estou viciada e lendo-a sem parar. Note que o gênero de ficção científica nunca foi dos meus favoritos, o que me faz crer que seja um livro realmente muito bom para ter atraído desta forma a minha atenção. Ou seja, eu recomendo.

Na realidade, não há nenhuma frase parecida com o acima citado título em nenhum dos livros da ‘trilogia’ (ao menos que eu já tenha lido), mas a obra de Douglas Adams sempre me faz pensar na insignificância da raça humana em meio a um universo tão grandioso. Nós, sempre tão importantes, imponentes, poderosos e ao mesmo tempo tão fracos, tão frágeis, tão pusilânimes. Não passamos de formigas na imensidão da galáxia.

Aproveito para deixar claro aqui a minha opinião à respeito de óvnis e extraterrestres (só o nome que damos a tais seres já demonstra nosso ilimitado egocentrismo): acredito sim, que existam outros ‘inteligentes’ (esse é um ponto controverso, eu diria) além de nós, no nosso mundinho chamado Terra. Afinal, é difícil acreditar que teríamos um universo tão grande e fascinante apenas ao nosso bel-prazer. Porque a única conseqüência “relevante” do Big Bang seríamos nós?

Por outro lado também acredito que não teremos a oportunidade de conhecer tais seres, ao menos não em um futuro próximo. Particularmente, sempre achei que as leis da física não colaborariam, mas física nunca foi o meu forte, então não me arrisco a afirmar muita coisa. Basicamente, não acredito que verei homenzinhos verdes andando por aí ainda nesta vida.

Outro fato que me deixa curiosa é o porquê das pessoas insistirem tanto que, “se há seres em outros planetas, eles com certeza são mais avançados do que nós”. Nunca passou pela cabeça de ninguém que eles possam estar num estágio de evolução parecido com o nosso, ou até mesmo mais rudimentar? Sem falar que nada garante que se desenvolverão do mesmo modo, em sociedades parecidas, essas coisas. Só existem aqueles que podemos ver sobrevoando nossa atmosfera em naves super high-tech? Parece que niguém cogita a possibilidade de chegarmos a eles primeiro. Com o andamento atual da tecnologia, não duvido de mais nada.

Na verdade, parece uma questão meio religiosa. O importante é crer. Ao que tudo indica, nesse ponto, eu creio.

Au revoir.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Barreiras? Espero que não...

Olha, ainda não tem nenhum post pra 2008! Temos que corrigir isso um dia desses, mas não agora, por equanto, eu deixo uma pista:
E é isso aí. Bom 2008 prá vocês ;)
Au revoir.