Mais de mês sem postar. Vergonhoso. E pensar que inicialmente o maior hiato que eu deixava acontecer era de uns 10 a 15 dias.
Mas este blog está parecendo o diário de uma maníaca depressiva. Aliás, deve ser isso que eu sou mesmo. Em um dia, estou exultante. No outro, me sentindo um lixo. Patético.
Hoje, como é fácil reparar, é um dos dias nos quais não estou me sentindo muito bem. Sabe o que é hilário? Ontem foi um dia de comemoração! Ou era pra ser. Mas só o que consegui foi me sentir mal comigo mesma. Magoei um grande amigo sem necessidade e, na realidade, sem intenção nenhuma disso. Nem sei direito o que houve. Só o que consegui perceber é que sou muito egoísta. Muito mesmo. E o tempo todo procuro imaginar uma imagem de mim mesma generosa e autruísta. Ontem eu enxerguei o quanto estava errada, e senti tanta vergonha que num momento em que muitos procuravam a minha companhia tudo que eu queria era me esconder do mundo.
O meu maior medo parece ser bem mais real do que eu imaginava. A minha vida realmente mudou muito, e num período curtíssimo de tempo. Mas essa mudança acarreta em muitas novas responsabilidades. Responsabilidades essas que aparentemente eu andei ignorand
o. Fui negligente em muitos sentidos, não dei o merecido valor a muita coisa... e parece que agora estou sendo castigada. Não sei nem o que dizer, estou mortificada.
Percebi, de repente, que toda essa mudança que ocorreu comigo não foi mérito meu. Foi uma faceta minha que eu nem mesmo conhecia trabalhando por mim, que agora foi embora e me deixou com o abacaxi nas mãos. Um turbilhão de acontecimentos me levando, como uma onda que arrasta tudo consigo, sem que eu me desse conta de onde estava me metendo.
Ontem, percebi que a mudança não ocorreu em mim, mas no meu contexto. Dentro de mim, a garota insegura ainda grita de medo a cada nova situação. O que foi que houve com a suposta segurança de conversar com desconhecidos que há pouco eu havia descoberto? Não existe. Ou existe, mas se escondeue em algum lugar.
Estou chateada. Só posso terminar esse post com o trecho de uma música, Tallulah, do Sonata Arctica, que diz tudo do meu momento emo de hoje:
"Tallulah, It´s easier to live alone than fear the time it´s over
Tallulah, find the words and talk to me ,oh, Tallulah,
This could be... heaven"
Au revoir.
Mas este blog está parecendo o diário de uma maníaca depressiva. Aliás, deve ser isso que eu sou mesmo. Em um dia, estou exultante. No outro, me sentindo um lixo. Patético.
Hoje, como é fácil reparar, é um dos dias nos quais não estou me sentindo muito bem. Sabe o que é hilário? Ontem foi um dia de comemoração! Ou era pra ser. Mas só o que consegui foi me sentir mal comigo mesma. Magoei um grande amigo sem necessidade e, na realidade, sem intenção nenhuma disso. Nem sei direito o que houve. Só o que consegui perceber é que sou muito egoísta. Muito mesmo. E o tempo todo procuro imaginar uma imagem de mim mesma generosa e autruísta. Ontem eu enxerguei o quanto estava errada, e senti tanta vergonha que num momento em que muitos procuravam a minha companhia tudo que eu queria era me esconder do mundo.
O meu maior medo parece ser bem mais real do que eu imaginava. A minha vida realmente mudou muito, e num período curtíssimo de tempo. Mas essa mudança acarreta em muitas novas responsabilidades. Responsabilidades essas que aparentemente eu andei ignorand

Percebi, de repente, que toda essa mudança que ocorreu comigo não foi mérito meu. Foi uma faceta minha que eu nem mesmo conhecia trabalhando por mim, que agora foi embora e me deixou com o abacaxi nas mãos. Um turbilhão de acontecimentos me levando, como uma onda que arrasta tudo consigo, sem que eu me desse conta de onde estava me metendo.
Ontem, percebi que a mudança não ocorreu em mim, mas no meu contexto. Dentro de mim, a garota insegura ainda grita de medo a cada nova situação. O que foi que houve com a suposta segurança de conversar com desconhecidos que há pouco eu havia descoberto? Não existe. Ou existe, mas se escondeue em algum lugar.
Estou chateada. Só posso terminar esse post com o trecho de uma música, Tallulah, do Sonata Arctica, que diz tudo do meu momento emo de hoje:
"Tallulah, It´s easier to live alone than fear the time it´s over
Tallulah, find the words and talk to me ,oh, Tallulah,
This could be... heaven"
Au revoir.
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