Muito bem, após quase uma semana desde minha última postagem, cá estou eu de novo para completar meu pensamento... Engraçado, não era para ter demorado tanto, mas isso não vem ao caso...
Bom, quem leu o post passado (será que alguém lê esse negócio fora os dois desafortunados a quem eu passei o endereço disso??) sabe que eu estava divagando sobre... disputas, certo. As disputas que acontecem no âmbito das amizades, especialmente entre pessoas do mesmo sexo. Não é realmente um assunto original, mas este não é mesmo um blog original, serve apenas para organizar minhas idéias, então isso não seria exatamente um problema... (nota mental: estou seriamente pensando em mudar o endereço disso aqui...)
Mas, passemos ao assunto de hoje: os excluídos! Sim, caríssimos, a lesada que aqui vos escreve já fez parte deste seleto grupo de desajustados socialmente. E eu digo "fez" porque não me sinto mais como tal. Mas porque existem os excluídos?
O mundo diz que o nome disso é "Bullying", e que a culpa seria dos estudantes (especialmente, não que isso aconteça apenas em escolas, mas abafa) mais velhos que gostam de pegar alguém "pra cristo".
Pois eu fui vítima desse tipo de "zoação", e eu digo: a culpa foi minha. Só que eu era fraca demais pra admitir isso.
Ninguém numa terapia vai me dizer que a culpada pelos outros apontarem o dedo na minha direção na
escola e rirem feito hienas fui eu mesma, mas convenhamos: o que é mais fácil, o problema estar em um indivíduo ou num grupo deles?
Não estou dizendo que sim, eu era estranha e por isso meus colegas tinham o direito de me humilhar. Estou dizendo que, se algo me incomodava no comportamento deles, eu devia ter me imposto desde o começo. Não eram necessárias brigas. Eu precisava rir com eles, e, se possível, deles também. Ser eu mesma e procurar amigos naqueles que se parecessem comigo.
Sabe aquela história de que um apelido só pega se a pessoa se incomoda com ele? É a mesma coisa.
Mas, ao contrário, tudo que NÃO podia ter feito eu fiz. Tudo que poderia ser parte da personalidade da Mascarada real, eu anulei. Queria me parecer com aqueles que se julgavam estar acima de mim porque, naquela época, eu realmente achava que estavam. Mas pode um peixe de água salgada sobreviver na água doce? A minha máscara de "guria legal" só terminava por tornar a minha imagem ainda mais patética, e aumentar o número de chacotas.
Com o tempo, fui me tornando a chata, a antipática, a anti-social por opção. Quanto menos notassem que eu estava ali, menos me importunariam. E essa imagem da Mascarada sozinha na sala de aula enquanto todos riam no intervalo, ou daquela menina se escondendo pelo colégio enquanto as aulas não acabavam ainda me assalta de vez em quando. Aquela criança insegura ainda vive. Mas aquilo que não mata, ensina a crescer. E eu com certeza cresci.
Imagino que este tenha sido de longe o post mais pessoal que escrevi até agora. Mas me sinto bem por ter podido desabafar aqui, mesmo protegida sob a Mascarada. Porque somente assim eu serei capaz de finalmente exorcizar os fantasmas do meu próprio passado. E só assim, serei a pessoa forte que espero ser. (Calma, não chorem! XD~)
Bom, por hoje é só... E sabe lá quando vou aparecer por aqui novamente.
Au revoir.
Bom, quem leu o post passado (será que alguém lê esse negócio fora os dois desafortunados a quem eu passei o endereço disso??) sabe que eu estava divagando sobre... disputas, certo. As disputas que acontecem no âmbito das amizades, especialmente entre pessoas do mesmo sexo. Não é realmente um assunto original, mas este não é mesmo um blog original, serve apenas para organizar minhas idéias, então isso não seria exatamente um problema... (nota mental: estou seriamente pensando em mudar o endereço disso aqui...)
Mas, passemos ao assunto de hoje: os excluídos! Sim, caríssimos, a lesada que aqui vos escreve já fez parte deste seleto grupo de desajustados socialmente. E eu digo "fez" porque não me sinto mais como tal. Mas porque existem os excluídos?
O mundo diz que o nome disso é "Bullying", e que a culpa seria dos estudantes (especialmente, não que isso aconteça apenas em escolas, mas abafa) mais velhos que gostam de pegar alguém "pra cristo".
Pois eu fui vítima desse tipo de "zoação", e eu digo: a culpa foi minha. Só que eu era fraca demais pra admitir isso.
Ninguém numa terapia vai me dizer que a culpada pelos outros apontarem o dedo na minha direção na

Não estou dizendo que sim, eu era estranha e por isso meus colegas tinham o direito de me humilhar. Estou dizendo que, se algo me incomodava no comportamento deles, eu devia ter me imposto desde o começo. Não eram necessárias brigas. Eu precisava rir com eles, e, se possível, deles também. Ser eu mesma e procurar amigos naqueles que se parecessem comigo.
Sabe aquela história de que um apelido só pega se a pessoa se incomoda com ele? É a mesma coisa.
Mas, ao contrário, tudo que NÃO podia ter feito eu fiz. Tudo que poderia ser parte da personalidade da Mascarada real, eu anulei. Queria me parecer com aqueles que se julgavam estar acima de mim porque, naquela época, eu realmente achava que estavam. Mas pode um peixe de água salgada sobreviver na água doce? A minha máscara de "guria legal" só terminava por tornar a minha imagem ainda mais patética, e aumentar o número de chacotas.
Com o tempo, fui me tornando a chata, a antipática, a anti-social por opção. Quanto menos notassem que eu estava ali, menos me importunariam. E essa imagem da Mascarada sozinha na sala de aula enquanto todos riam no intervalo, ou daquela menina se escondendo pelo colégio enquanto as aulas não acabavam ainda me assalta de vez em quando. Aquela criança insegura ainda vive. Mas aquilo que não mata, ensina a crescer. E eu com certeza cresci.
Imagino que este tenha sido de longe o post mais pessoal que escrevi até agora. Mas me sinto bem por ter podido desabafar aqui, mesmo protegida sob a Mascarada. Porque somente assim eu serei capaz de finalmente exorcizar os fantasmas do meu próprio passado. E só assim, serei a pessoa forte que espero ser. (Calma, não chorem! XD~)
Bom, por hoje é só... E sabe lá quando vou aparecer por aqui novamente.
Au revoir.
2 comentários:
não me sinto o culpado 100% da história, a culpa pra mim é meio a meio, eu por nao me impor e os outros por serem tao "brutais".
nao vejo chance para uma mudança em mim, loser forever =D
Fiquei triste.
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